Princípio da Presunção da Inocência: Um Novo Olhar Político-Criminal à Luz do Princípio da Justiça
DOI:
https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00002.06Palavras-chave:
Princípio da presunção da inocência, Política criminal, Princípio da justiçaResumo
O presente artigo visa, após estabelecer algumas noções de política criminal – uma matéria ainda não tão bem estudada no Brasil –, delinear aspectos fundamentais sobre as extensões do princípio da presunção da inocência, tendo como pano de fundo a decisão do STF que autoriza a execução da pena embora possíveis recursos para as Cortes superiores. A investigação é bibliográfica. O método para chegar-se a uma resposta ao problema é o indutivo.
Downloads
Referências
ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Trad. ao espanhol de Ernesto Garzón Valdés. Madri: Centro de Estudios Constitucionales, 1997.
ÁVILA, Humberto. “Neoconstitucionalismo”: entre a “ciência do direito” e o “direito da ciência”. Revista Eletrônica de Direito do Estado. Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, n. 17, jan./fev./mar. 2009. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com.br/rede.asp>. Acesso em: 26 maio 2014.
BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do direito (o triunfo tardio do Direito Constitucional no Brasil). Revista de Direito Constitucional e Internacional, v. 58, jan. 2007.
BRASIL. STF. HC 12692/São Paulo. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=310153>. Acesso em 27 abr. 2016.
BRASIL. STF. HC 84078-7/MG. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ementa84078.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2016.
BRASIL. STF. HC 95290/São Paulo. Disponível em: <http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22086421/habeas-corpus-hc-95290-sp-stf>. Acesso em: 26 abr. 2016.
CHORÃO, Mário Bigotte. Temas fundamentais de direito. Coimbra: Almedina, 1991.
CORREIA, Eduardo (com a colaboração de Figueiredo Dias). Direito criminal. Coimbra: Almedina, 1996.
COSTA, José Francisco de Faria. O perigo em direito penal. Coimbra: Coimbra, 1992.
CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Crime e Constituição – uma perspectiva da criminalização e da descriminalização. Porto: Universidade Católica Portuguesa, 1995.
CUNHA, Paulo Ferreira da. Introdução à teoria do direito. Porto: Rés, s/d.
DIAS, Jorge Figueiredo. Direito penal. Parte geral. 1. ed. brasileira, 2. ed. portuguesa. São Paulo: Revista dos Tribunais; Coimbra: Coimbra, 2007. t. I.
HESSE, Konrad. Escritos de derecho constitucional. 2. ed. Seleção, tradução e introdução de Pedro Cruz Villalón. Madri: Centro de Estudios Constitucionales, 1992.
LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MACHADO, J. Baptista. Introdução ao Direito e ao discurso legitimador. Coimbra: Almedina, 1996.
NEVES, A. Castanheira. Digesta. Escritos acerca do direito, do pensamento jurídico, da sua metodologia e outros. Coimbra: Coimbra, 1995. v. 1, p. 241-286.
RAMOS, Carlos Henrique. Mutação constitucional: constituição e identidade constitucional evolutiva. Curitiba: Juruá.
SABBÁ GUIMARÃES, Isaac. Compreensão da vontade do direito: um problema da filosofia da linguagem. MPMG Jurídico, v. 20, p. 16-18, 2010.
SABBÁ GUIMARÃES, Isaac. Prisão preventiva. O STF e a política criminal sobre restrição cautelar de liberdade. Curitiba: Juruá, 2014.
STJ. HC 72726. Disponível em: <http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/6275/habeas-corpus-hc-72726>. Acesso em: 10 abr. 2014.
TORNAGHI, Hélio. Instituições de processo penal. Rio de Janeiro: Forense, 1959. v. I.
VILELA, Alexandra. Considerações acerca da presunção da inocência em Direito Processual Penal. Coimbra: Coimbra, 2000.
VILLEY, Michel. Filosofia do Direito. Definições e fins do direito. Os meios do direito. Tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tratado lógico-filosófico. Investigações filosóficas. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Open Journal Solutions
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Para fins da universalização e compartilhamento livre dos saberes a Revista do CONSINTER está indexada sob a Licença Creative Commons 4.0
Atribuição – Uso Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Brasil.
É permitido:
– Copiar, distribuir, exibir e executar a obra
– Criar obras derivadas
Sob as seguintes condições:
ATRIBUIÇÃO
Você deve dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante.
USO NÃO COMERCIAL
Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais.
COMPARTILHAMENTO PELA MESMA LICENÇA
Se você alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, você somente poderá distribuir a obra resultante sob uma licença idêntica a esta.
Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro para outro, os termos da licença desta obra.
Licença Jurídica (licença integral): https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR