Diritto Alla Salute, Corte Suprema Brasiliana e Attivismo Simbolico

Autores

  • Fernando Rister de Sousa Lima Pós-Doutorando pelo Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da USP – Largo de São Francisco.

DOI:

https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00002.02

Palavras-chave:

STF, Saúde, Simbolismo

Resumo

O artigo demonstra que o “ativismo judicial” liderado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro em direito à saúde tipifica-se como atuação simbólica, daí a judicar muito mais como um álibi social, do que propriamente preocupado na promoção da universalidade da saúde pública. A pesquisa faz parte de um Projeto de Pesquisa iniciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), com período de pesquisa na Universidade de Estudos de Macerata (UNIMC) financiado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pesquisa e Ensino Superior). Adota-se como marco teórico a Teoria do Sistemas desenvolvida por Niklas Luhmann e o simbolismo forjado por Marcelo Neves, a fim de demonstrar a atuação simbólica da Corte.

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Publicado

2016-09-12

Como Citar

Lima, F. R. de S. (2016). Diritto Alla Salute, Corte Suprema Brasiliana e Attivismo Simbolico. Revista Internacional Consinter De Direito, 2(2), 39–78. https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00002.02

Edição

Seção

Efetividade do Direito Público e Limitações da Intervenção Estatal