Tratamento Jurídico-Penal do “Contrabandista” de Medicamentos, o Paraguai e a Fronteira Oeste do Paraná

Authors

  • Carla Liliane Waldow Esquivel Docente do Curso de Direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de Marechal Cândido Rondon/PR, Mestre em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisadora do Núcleo de Estudos Criminais da Universidade Federal do Paraná (NEC/UFPR) e do Produção Agroalimentar, indústria, consumo e regulamentação estatal: direito humano à alimentação adequada e direito à água”, da Universidade Federal Fluminense (UFF). https://orcid.org/0000-0002-8115-0590
  • Héctor Luis Lovera Esquivel Docente do Curso de Direito do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus de Palmas/PR, Mestre e Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisadora do Núcleo de Cooperativismo e Cidadania da Universidade Federal do Paraná (NCC/UFPR) e Núcleo de Riscos Urbanos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (NUPRU/UTFPR). https://orcid.org/0000-0002-6702-9137
  • Candida Joelma Leopoldino Docente do Curso de Direito do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus de Palmas/PR, Mestre e Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisadora do Núcleo de Cooperativismo e Cidadania da Universidade Federal do Paraná (NCC/UFPR) e Núcleo de Riscos Urbanos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (NUPRU/UTFPR). https://orcid.org/0000-0003-1937-3598

DOI:

https://doi.org/10.19135/revista.consinter.0007.16

Keywords:

drug, contraband, trafficking, public health

Abstract

The serious problem of smuggling, especially through the border between Paraguay and the municipalities located in the western region of Paraná, has several repercussions, including in the economic and social nature. However, the internalization in the country of controlled or even banned drugs/ remedies inevitably reflects the health of the population, which can lead to compromise of physical integrity and even the consumers’ lives. The criminalization of this behavior, according to Brazilian criminal law, deserves particular attention, especially in view of the possibility of adapting to different normative commands. In this way, the present study aims to, besides highlight the seriousness of the problem of the drug smuggling from the West of Paraná, its repercussion on national public health, and the different forms of criminal responsibility to which the author may be subjected, mainly about what is described in art. 273, § 1º-B or 334-A, both of the Penal Code, or in art. 33 of Law no. 11,340 / 2006. To achieve these objectives, a qualitative and theoretical (hypothetical-deductive) research was carried out, with an interdisciplinary approach, but with an emphasis on criminal-legal investigation.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigilância Sanitária: alimentos, medicamentos, produtos e serviços de interesse à saúde: guia prático, p. 38-40, 58. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/288865804745965e9e2ade3fbc4c6735/guia_didatico.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 05 fev. 2018.

ASSOCIAÇÃO da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – INTERFARMA. Informalidade na saúde: o que está em jogo é a vida. São Paulo, 2012, Edições Especiais, v. IV. Disponível em: <http://issuu.com/interfarma/docs/informa lidade-na-saude>. Acesso em: 7 fev. 2018.

BASTOS, Geíza Nepomuceno; ESQUIVEL, Carla Liliane Waldow. O contrabando de agrotóxicos e a violação do direito fundamental à saúde: estudo de caso na região Oeste do Paraná. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, v. 17, n. 33, p. 170-191, 2. Sem. 2017.

BARROS, José Augusto Cabral de. Propaganda de medicamentos: atentado à saúde? São Paulo: Hucitec, 1995.

BARROS, José Augusto Cabral de. Medicalización y salud, Cuad. Med. Soc., n. 28, p. 25-31, 1984.

BLANK, Dionis Mauri Penning; BRAUNER, Maria Cláudia Crespo. Medicalização da saúde: biomercado, justiça e responsabilidade social. Juris, Rio Grande, v. 14, p. 7-24, 2009.

BUSATO, Paulo César. Direito Penal – Parte Especial: artigos 235 a 361 do Código Penal. São Paulo: Atlas, 2016. v. 3.

CANOTILHO, José Joaquim et al. (Orgs.). O direito e os medicamentos: vigilância sanitária, direito do consumidor e regulamentação das práticas quimico-farmacêuticas. Rio de Janeiro: Sociedade Interamericana de Vigilância Sanitária, 2011.

DESCLAUX, Alice. O medicamento, um objeto de futuro na antropologia da saúde. Mediações, v. 11, n. 02, p. 113-130, 2006. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2006v11n2p113

FERRO, Ana Luiza Almeida. Reflexões sobre o crime organizado e as organizações criminosas. In: PRADO, Luiz Regis; DOTTI, René Ariel (Orgs.). Direito Penal Econômico e da Empresa. Coleção Doutrinas Essenciais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. VI, p. 611-652.

GIAMPAOLI, Anderson Pires. Da responsabilidade penal do farmacêutico no delito de tráfico de drogas. Boletim IBCCRIM, n. 220, v. 18, p. 16-17, 2011.

HURTADO, Renato Lopes; LASMAR, Marcelo Carvalho. Medicamentos falsificados e contrabandeados no Brasil: panorama geral e perspectivas de combate ao seu consumo. Cadernos de Saúde Pública, n. 30, v. 4, p. 892, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00107013

IDESF – Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras. O custo do contrabando. Foz do Iguaçu: IDESF, p. 02-19, set 2017. Disponível em: <http://www.idesf.org.br/post/o-custo-do-contrabando-para-a-economia-do-pais>. Acesso em: 28 fev. 2018.

IDESF – Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras. A lógica econômica do contrabando. Foz do Iguaçu: IDESF, p. 02-15, nov. 2017. Disponível em: <http://www.idesf.org.br/post/estudo-a-logica-economica-do-contrabando>. Acesso em: 28 fev. 2018.

LAFÈVRE, Fernando. O medicamento como mercadoria simbólica. São Paulo: Cortez, 1991.

Lei 5.991/1973. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5991.htm>. Acesso em: 05 fev. 2018

MAIA, Samanatha. O mercado negro de medicamentos. Carta Capital, out. 2014. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/821/o-mercado-negro-de-medicamentos-1645.html>. Acesso em: 05 fev. 2017.

NASCIMENTO, Marilene Cabral do. Medicamentos, comunicação e cultura. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, p. 179-193, v. 10, supl. 0, set./dez. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000500020

PRADO, Luiz Regis. Tratado de Direito Penal Brasileiro – Parte Especial: arts. 312 a 361. 2. ed. rev., atual. e reformulada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. v. IV.

RDC n. 39/2013. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/ content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Produtos+para+a+Saude>. Acesso em: 05 fev. 2018.

RELATÓRIO de Atividades do Batalhão de Polícia de Fronteira – BPFRON. Projeto de Pesquisa “Fraudes Farmacêuticas: estudo de caso na região oeste do Paraná”. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, 2017.

RELATÓRIO de Atividades da Polícia Rodoviária Federal – PRF. Projeto de Pesquisa “Fraudes Farmacêuticas: estudo de caso na região oeste do Paraná”. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, 2017.

RODRIGUES, Alan. O Brasil na rota dos remédios falsificados. Revista Istoé, n. 2392, 02.10.2015.

SCHILLING, Flávia. Corrupção, crime organizado e democracia. Revista Brasileira de Ciências Criminais, n. 36, v. 9, p. 400-409, 2001.

Published

2018-12-19

How to Cite

Esquivel, C. L. W., Esquivel, H. L. L., & Leopoldino, C. J. (2018). Tratamento Jurídico-Penal do “Contrabandista” de Medicamentos, o Paraguai e a Fronteira Oeste do Paraná. Revista Internacional Consinter De Direito, 4(7), 267–281. https://doi.org/10.19135/revista.consinter.0007.16