A Constitucionalidade da Identificação e Armazenamento do Banco de Dados de Perfis Genéticos de Condenados por Crimes Violentos ou Hediondos no Brasil

Authors

  • Iñaki Rivera Beiras Professor Titular de Direito Penal da Universidade de Barcelona. Doutor em Direito com qualificação “Cum Laude”. Master Europeu em Justiça Criminal e Criminologia Crítica. Diretor do Centro de Pesquisa e Observatório de Sistema Penal e Direitos Humanos da Catalunha. Diretor na pesquisa de Pós-Doutoramento da Coautora.
  • Denise Hammerschmidt Magistrada em Segundo Grau no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Doutora em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de Barcelona. Mestra em Criminologia e Sociologia Jurídico-Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de Barcelona. Mestra em Direito Penal Supra-Individual pela UEM. Professora de Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Paraná.

DOI:

https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00005.17

Keywords:

DNA Profiles, Genetic Data Bank, Human Dignity, Presumption of Innocence, Genetic Intimacy, Law number 12.654/12, Constitutionality

Abstract

The essay, from the evolutionary perspective of criminal procedures, addresses the use of modern technological tools in the administration of criminal justice, the specific case being biological samples, so as to develop commentary around Law number 12.654/12, comprehending its requisites, and as such following the tendency of comparative law, came to embody in forensic practice the Genetic Profiles Data Bank, defending its plain compatibility with the present constitutional order, specially with the principles of respect to genetic intimacy, human dignity, to the presumption of innocence and to the right of non self-incrimination.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGUIAR, S.M. et al. Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e a implantação do CODIS no Brasil. Congresso Brasileiro de Genética Forense, 3. ed. Porto Alegre. Disponível em: <http://web2.sbg.org.br/congress/CongressosAnteriores/Pdf_resumos/IIICBGF/CBGF033.pdf>. Acesso: 9 maio 2011.

ASSIS, Éder Pereira de. Do conflito entre o direito a produção de provas e o direito a não autoincriminação – nemo tenetur se detegere – no tocante às intervenções corporais. Rio de Janeiro: Iumen Juris, 2016. p. 211.

BLÁZQUEZ RUIZ, Francisco Javier. Bioética y derecho. Pamplona: Eunate, 2009.

BOTELHO, Marta Maria Maio Madalena. Utilização das técnicas de ADN no Âmbito Jurídico. Coimbra: Almedina, 2013. p. 206.

CORCOY BIDASOLO, Mirentxu. Medicina predictiva y discriminación. Cuadernos de la Fundacio Víctor Grífols i Lucas. Barcelona, n. 4, 2001.

DONOSO ABARCA, Lorena. Bases de datos de ADN para investigación criminal. In: ROMEO CASABONA, Carlos María (Dir.). Enciclopedia de Biodireito y Bioética. Granada: Comares, 2011, t. 1, p. 120.

DONOSO ABARCA, Lorena. Bases de datos de ADN para investigación criminal. In: ROMEO CASABONA, Carlos María (Director). Enciclopedia de Bioderecho y Bioética. Granada: Comares, 2011. t. I – a-h, p. 119.

GARCÍA FERNANDEZ, Óscar. Bases de datos de adn para investigación criminal. In: ROMEO CASABONA, Carlos María (Director). Enciclopedia de Bioderecho y Bioética, Granada: Comares, 2012. t. I, a-h, p. 116.

GARCÍA FERNANDEZ, Óscar. Bases de datos de ADN para investigación criminal (técnico). In: ROMEO CASABONA, Carlos María (Director). Enciclopedia de Bioderecho y Bioética. Granada: Comares, 2011. t. I – a-h, p. 115.

HAMMERSCHMIDT, Denise. Identificación Genética, Discriminación y Criminalidad. Un Análisis de La Situación Jurídico Penal en España y En Brasil. Actualizada por la Ley 12.654/2012. Curitiba: Juruá, 2012.

LOPES JUNIOR, Aury. Lei 12.654/2012: é o fim do direito de não produzir prova contra si mesmo (nemo tenetur se detegere)?. Boletim IBCCRIM, a. 20, n. 236, jun. 2012.

MAHMOUD, Mohamad Ale Hasan e MOURA, Maria Thereza Rocha de Assis. A Lei 12.654/2012 e os Direitos Humanos. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo, a. 20, v. 98, set./out. 2012.

MARCÃO, Renato. Curso de execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.

MIGUEL SÁNCHEZ, Noelia. Tratamiento de datos personales en el ámbito sanitario: intimidad versus interés público. Valência: Tirant lo Blanch, 2004.

NEYRA KAPPER, Susana Álvarez. La prueba de adn el proceso penal. Granada: Comares, 2008.

NICOLITT, André. Banco de dados de perfis genéticos (DNA). As inconstitucionalidades da Lei 12.654/2012. Boletim IBCCRIM: Publicação do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, a. 21, n. 245, p. 15-16, abr. 2013.

NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. 7. ed. rev. atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013 – (Coleção leis penais e processuais penais comentadas, v. 2).

PRADO, Luiz Regis. Tratado de Direito Penal Brasileiro. São Paulo: RT, 2014.

RODRÍGUEZ –DRINCOURT ALVAREZ, Juan. Genoma humano y constitución. Madrid: Civitas, 2002.

RUIZ, Thiago. Banco de dados de perfis genéticos e identificação criminal: breve análise da Lei 12.654/2012. Boletim IBCCRIM: Publicação do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, a. 21, n. 243, p. 3-4, fev. 2013.

SILVA, Emílio de Oliveira e. Identificação genética para fins criminais. Belo Horizonte: Del Rey, 2014.

Published

2017-12-22

How to Cite

Beiras, I. R., & Hammerschmidt, D. (2017). A Constitucionalidade da Identificação e Armazenamento do Banco de Dados de Perfis Genéticos de Condenados por Crimes Violentos ou Hediondos no Brasil. Revista Internacional Consinter De Direito, 3(5), 345–360. https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00005.17