Reflexões acerca das relações de poder e a guerra entre Rússia e Ucrânia: autoridade, liderança e detentor do poder. A pessoa humana versus a pessoa indivíduo
DOI:
https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00016.24Palavras-chave:
Poder, Guerra, Rússia, Ucrânia, AutoridadeResumo
Vivemos uma crise de autoridade, apresentando-se alternadamente ao redor do mundo, ora em excesso, ora em ausência. A autoridade é comumente confundida com alguma forma de poder ou violência, visto que ela sempre exige obediência. O presente artigo visa elucidar essa confusão através das recentes atitudes que vem sendo tomadas na guerra entre Rússia e Ucrânia. Contudo, a autoridade exclui meios externos de coerção; onde a força ou a violência é usada, a autoridade em si mesma fracassou. A violência deve ser a ultima ratio nas relações entre nações e, das ações domésticas, a mais vergonhosa, sendo considerada sempre a característica saliente da tirania. O presente estudo demonstrará que a polarização extrema, fenômeno mundial, desdobra-se e influencia terríveis atos, dentre eles, a culminância da guerra entre Rússia e Ucrânia, o que somente comprova o quanto o sectarismo têm enfraquecido as democracias ao redor do mundo. Pode-se mesmo dizer que as numerosas oscilações na opinião pública, que há mais de cento e cinquenta anos têm balançado a intervalos regulares de um clima liberal a outro conservador, e de volta para outro mais liberal, resultaram somente em um maior solapamento de ambas, destruindo o significado político de ambas, a partir da polarização política que vivenciamos atualmente e, em especial, desse clima de nostalgia da Guerra Fria que se têm visto.
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