A Moldura Normativa Kelseniana E A Neurobiologia

Autores

  • Alvaro Luiz T. A. Gonzaga Livre Docente em Filosofia do Direito pela PUCSP. Pós-Doutor pela Universidade de Coimbra e pela Universidade Clássica de Lisboa. Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) https://orcid.org/0000-0002-4051-0748
  • André Moraes De Nadai Mestrando em Filosofia do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) https://orcid.org/0000-0002-1329-5341

DOI:

https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00008.05

Palavras-chave:

Moldura normativa, Hans Kelsen, Neurobiologia, Humberto Maturana, Francisco Varela, Sistema fechado, Acoplamento estrutural, “Objetividade entre parênteses”

Resumo

O presente artigo realiza uma crítica da moldura normativa kelseniana à luz da Neurobiologia de Humberto Maturana e Francisco Varela. Nesse sentido, estudaremos como os conceitos desenvolvidos pelos cientistas chilenos como sistema fechado, acoplamento estrutural e “objetividade entre parênteses” fornecem fundamentos para divergir da visão hermenêutica de Hans Kelsen baseada na teoria da moldura normativa.

A metodologia empregada trabalha com a reflexão zetética e dogmática, baseada na técnica da argumentação, na lógica formal e na discussão filosófica, utilizadas no relacionamento entre as seguintes áreas do conhecimento científico, a Biologia e o Direito.

Por fim, como conclusão, obtivemos uma reavaliação do modo interpretativo kelseniano com base na Neurobiologia estudada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BOBBIO, Norberto. Ciencia del Derecho y Analisis del Linguaje. Contribución a la Teoría del Derecho, Madrid: Debate, 1990, caps. VII.

CHAUI, Marilena. O que é Ideologia. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.

FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Direito, Retórica e Comunicação. São Paulo: Atlas, 2015.

HABERMAS, Jurgen. Técnica e Ciência como “Ideologia”. Tradução de Felipe Gonçalves da Silva. São Paulo: Unesp, 2014.

HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia. 2. ed. Tradução de Marco Antonio Casanova. São Paulo, Martins Fontes, 2009.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 10. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

MATURANA, Humberto. A Ontologia da Realidade. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

PERELMAN, Chaim. Lógica Jurídica: Nova Retórica. 2. ed. Tradução de Virgínia K. Pupi; rev. Maria Ermentina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. 15. ed. Tradução de Leônidas Hogenberg e Octanny Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 2011.

PUGLIESI, Márcio. Por uma Teoria do Direito: Aspectos Microsistêmicos. São Paulo: RCS, Editora, 2005.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo, Saraiva, 2002.

RODRÍGUEZ, Darío; TORRES N., Javier. Autopoiesis, la unidad de una diferencia: Luhmann y Maturana, Sociologias, Porto Alegre, a. 5, n. 9, p. 106-140, jan./jun. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222003000100005

VARELA, Francisco J; MATURANA, Humberto R. A Árvore do Conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. Tradução de Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2001.

Downloads

Publicado

2019-06-28

Como Citar

Gonzaga, A. L. T. A., & De Nadai, A. M. (2019). A Moldura Normativa Kelseniana E A Neurobiologia. Revista Internacional Consinter De Direito, 5(8), 85–96. https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00008.05

Edição

Seção

Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos